Seria recomendável que todos os pacientes com pedra nos rins realizassem exames em busca de defeitos no metabolismo dos minerais. Dosagens no sangue e/ou na urina de cálcio, ácido úrico e cistina são exemplos de exames a serem solicitados.
No caso específico de cálculos formados por excesso de ácido úrico no organismo, um medicamento bastante receitado pelos médicos é o Litocit (citrato de potássio). Para utilizar este medicamento, deve-se ter muito cuidado e acompanhamento médico, devido a normalmente ocasionar desconfortos estomacais, efeitos colaterais e possuir contraindicações.
Pacientes que têm uma disfunção metabólica grave podem inclusive ter múltiplas pedras nos rins formando-se em um curto espaço de tempo. Muitas destas pedras nos rins reaparecem novamente no espaço de 5 a 7 anos, sendo que o pico desta ocorrência acontece nos 2 primeiros anos. Após a faixa etária dos 60 anos, a taxa de formação de novas pedras parece declinar, em muitos casos desaparecendo por completo.
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O aumento do consumo de água para 2 a 3 litros diários, pode ser considerado uma simples e importante mudança que contribui para prevenir o surgimento de pedra nos rins. Além disso, o aumento do consumo de água pode trazer diversos benefícios para a saúde. |
Além do consumo de água, nos casos mais simples, apenas o consumo esporádico do chá de quebra pedra pode impedir a formação de novos cálculos renais. Apesar do chá de quebra pedra não resolver o problema após a pedra no rim já estar formada, conforme se verificou em pesquisas realizadas, na maioria dos casos, ele pode ajudar a evitar que novos cálculos se formem. Infelizmente, existem ainda alguns casos em que a disfunção metabólica é mais grave e apenas o uso do chá de quebra pedra não é suficiente para impedir a formação de novas pedras. Nestes casos, existe a necessidade de algumas restrições alimentares ou do uso de produtos que regulem as funções metabólicas do organismo.