Pedra nos Rins
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Cálculo Renal Coraliforme

A patogênese dos cálculos coraliformes é um assunto controverso, mas a maioria dos autores considera a infecção urinária por germe produtor de urease como o principal e, às vezes, único mecanismo de formação e crescimento destes cálculos. Avaliando resultados da aplicação de um protocolo de pesquisa de distúrbios metabólicos associados à litíase renal em 42 pacientes portadores de cálculo coraliforme, e comparando os resultados com um grupo de referência, sem doença litiásica, chegou-se aos seguintes resultados: Na amostra, foram encontrados indivíduos principalmente do sexo feminino (35 : 7), com idades entre a 4ª e a 5ª décadas de vida. Encontrado também pelo menos uma alteração metabólica em 66% dos pacientes estudados. A hipercalciúria esteve presente em 40% dos pacientes, seguida de hiperuricosúria (24%), hipocitratúria (16%) e hiperoxalúria marginal (13%). Em 34% dos pacientes não se detectou alterações metabólicas. A infecção urinária esteve presente em 67% das histórias clínicas, mas somente 45% das uroculturas foram positivas. Pode se concluir que, na amostra estudada, 66% dos pacientes portadores de cálculo coraliforme apresentam, pelo menos, um distúrbio metabólico associado à litíase renal, o que justifica a aplicação rotineira deste protocolo, permitindo a instituição de medidas terapêuticas adequadas a este grupo de pacientes.

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Acima a imagem de um cálculo coraliforme, conhecido também como chifre de veado. Estes cálculos normalmente são mais freqüentes em mulheres com infecção urinária(ITU). Podem ser causa e conseqüência de ITU. Na maioria das vezes o tratamento é cirúrgico e necessita de uso prolongado de antibióticos.

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