Pedra nos Rins tratamento. Veja aqui quais são os principais tipos de tratamento para pedra nos rins, cálculo renal, litíase, nefrolitíase. Pedra no rim ou Pedras nos rins Tratamento.

 

Litotripsia

Litotripsia Choque

 

 

Sem dúvida o método mais utilizado pelos urologistas para eliminação de cálculos renais é a Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LEOC, LOCE ou LECO), um aparelho que emite ondas de choque tentando fragmentar a pedra no rim. Apesar da grande maioria dos médicos defenderem e indicarem este método, vale ressaltar que o mesmo nem sempre resolve o problema, além de oferecer alguns riscos.

 

Após o tratamento e a prescrição de analgésicos, é comum o paciente receber alta e ir para casa. Durante o período de repouso em casa, deve ficar atento quanto à presença de cólicas e sangramento na urina.

 

 

 

Após o tratamento o paciente será alertado para filtrar a urina e separar os fragmentos de cálculos. Caso apresente febre elevada, dor muito intensa, dificuldades para urinar, sangramentos, náuseas e vômitos que não melhoram com os medicamentos receitados, o paciente deve procurar seu médico.

 

Em 30 dias, são realizados novos exames (radiografias e ultrassom), que avaliam se o cálculo foi eliminado ou se ainda existem fragmentos residuais.

 

Os problemas mais comuns relacionados ao uso da litotripsia são hematúria, contusão renal e hematomas perirenais ou pararenais, eritema cutâneo e/ou petéquias, pancreatite aguda, gastroduodenite aguda, arritmias cardíacas ou contusões pulmonares ou ainda em decorrência da migração dos fragmentos: obstrução urinária e cólica renoureteral. Problemas posteriores ao tratamento por litotripcia que podem surgir são o desenvolvimento de diabetes e hipertensão arterial.

 

 

 

Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea (NLP):

 

Calculo Renal Tratamento

 

O segundo método mais utilizado pelos urologistas é a cirurgia renal percutânea (Nefrolitotomia Percutânea). Esta técnica é utilizada para tratamento de cálculos renais maiores que 2 cm, ou quando há alguma anomalia da anatomia intra-renal, ou ainda quando foi realizada anteriormente uma Litotripsia (LECO - LEOC) que não resolveu o problema. Tornou-se uma técnica bastante comum para tratamento dos cálculos pois permite grande sucesso com menor trauma ao paciente quando comparada com a cirurgia convencional. Para execução deste método são utilizados aparelhos como o nefroscópio e arco para radioscopia. É realizada uma punção renal por via lombar com uma agulha, guiada com radioscopia. Um fio-guia é passado para o interior do rim e o trajeto é dilatado com dilatadores renais ou balão. Um aparelho chamado nefroscópio é introduzido no interior do rim, localizando os cálculos.
 

 

Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos são retirados com pinça, até a limpeza total do rim.

 

Tratamento para Cálculo Renal

Cirurgia Renal Percutânea - Nefrolitotomia Percutânea

 

 

 

Ureteroscopia:

 

Outro método que tem se tornado muito comum é a ureteroscopia, intervenção realizada com a introdução de um aparelho chamado ureteroscópio através da uretra, sob anestesia. Os aparelhos rígidos são utilizados para tratar cálculos no ureter inferior e médio. Aparelhos flexíveis alcançam a cavidade renal e são utilizados para tratar cálculos no ureter superior e no interior do rim. Os cálculos são visualizados e a imagem é vista em um monitor de TV. Os cálculos são fragmentados com brocas (litotridores) e os fragmentos retirados com uma cesta (basket).

 

Pedra no Rim como tratar

 

 

 

Cirurgia Aberta:

 

Esta modalidade operatória é utilizada no tratamento das grandes massas de cálculos renais, hoje substituída na maioria das vezes pela Cirurgia Renal Percutânea (Nefrolitotomia Percutânea - NLP). Tem sua indicação quando há contra-indicações a técnica percutânea ou quando não há recursos para realizar esta última. A cirurgia aberta necessita de uma incisão, normalmente uma lombotomia para acesso ao rim e aos cálculos. Como desvantagem, apresenta maior dor pós-operatória, retorno menos precoce ao trabalho, além da possibilidade de hérnias, paralisia e parestesia da musculatura lombar. 

 

A cirurgia aberta para retirada de uma pedra no rim está indicada apenas nos seguintes casos:

 

* Cálculos grandes, sem condições de passar espontaneamente;

* Bloqueio do fluxo de urina por tempo prolongado;

* Associação de infecção urinária de tratamento difícil;

* Presença de lesão renal;

* Aumento progressivo de tamanho do cálculo.

 

 

 

 

Medicamentos:

 

Normalmente as cólicas renais são consideradas emergências médicas. Assim que o paciente chega na unidade de saúde ou ao Pronto Socorro de um hospital, imediatamente após a confirmação de cólica renal os primeiros medicamentos utilizados são os antiespasmódicos e antiinflamatórios (Buscopan e Voltaren são os mais utilizados). Para o tratamento do cálculo renal, existem medicamentos que inibem a formação de novas pedras e outros que auxiliam sua eliminação. Um exemplo é o LITOCIT, que apesar de causar efeitos colaterais indesejáveis, tem sido muito receitado para inibir a formação de alguns tipos de cálculos.

 

 

 

 

Tratamentos Alternativos e Tratamentos Naturais:

 

No meio das terapias alternativas, existem inúmeras receitas que tem se propalado ao longo dos anos  para tratamento de pedra no rim. Infelizmente algumas pessoas ainda confundem tratamentos alternativos com curas milagrosas. Acreditar que o aumento do consumo de cerveja ou misturas como abacaxi e coca-cola podem ajudar a eliminar uma pedra no rim é um grande equívoco e pode inclusive agravar alguns quadros.

 

Os chás, sempre muito utilizados nestes casos, podem auxiliar devido ao aumento da diurese causada pela ingestão de líquidos, mas sozinhos não solucionam o problema. Nem mesmo o famoso chá de quebra pedra, cujo o nome é muito sugestivo, pode resolver o problema após a pedra no rim estar formada. Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem, mas não quebra e nem dissolve pedra nos rins como difundido pelo imaginário popular. Isso foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Xaropes e compostos que utilizam o chá de quebra-pedra, como no caso do fitoterápico Dissol, apenas ajudam a impedir a formação de novas pedras, mas assim como o próprio chá, apesar de também possuírem um nome bastante sugestivo, infelizmente não ajudam em nada no tratamento de pedras já formadas.

 

É preciso que fique bem claro que o chá de quebra pedra, assim como qualquer produto derivado desta substância, não quebram e não dissolvem cálculos renais.